Por Redação • Atualizado em 14/11/2025
A busca por criadores de sites e desenvolvedores front-end disparou no Brasil em 2025. Segundo dados combinados do LinkedIn Insights, Workana, 99Freelas e Sebrae, a procura por profissionais que criam páginas modernas cresceu mais de 57% apenas nos primeiros 10 meses do ano.
A explosão do mercado freelance tem sido puxada principalmente por pequenos negócios, profissionais autônomos e empresas locais que passaram a depender da internet para manter suas atividades — um comportamento já chamado por especialistas de “digitalização forçada pós-pandemia”.
De acordo com o Sebrae, 7 em cada 10 micro e pequenos negócios afirmam que precisam de um site ou página inicial para vender, atender ou passar credibilidade.
O problema? Poucos profissionais sabem criar páginas modernas e responsivas.
A falta de profissionais qualificados tem criado uma verdadeira disputa pelas poucas pessoas que realmente sabem construir sites modernos. No Nordeste, a demanda cresceu 75%. No Sudeste, 71%. Uma oportunidade gigante para quem está começando agora.
E o mais interessante: A maior parte dos freelancers que estão ganhando dinheiro não são programadores. Muitos aprenderam apenas HTML, CSS e ferramentas como o Bootstrap, que aceleram a criação de layouts.
Conversamos com iniciantes que começaram no mercado freelance apenas em 2024 e 2025.
“Eu trabalhava no comércio e nas horas vagas comecei a criar sites. Meu primeiro projeto foi para uma igreja por R$ 1.200. Hoje ganho quase o dobro do meu emprego.”
“Sou mecânico e ganho R$ 2.500. Mesmo assim, fecho pelo menos um site por mês e coloco R$ 1.000 a R$ 1.500 extras no bolso. Quero abrir minha agência na minha cidade de 10 mil habitantes.”
Segundo o Glassdoor e o Indeed, o valor médio pago para um site institucional subiu para:
| Tipo de Site | Média Brasil |
|---|---|
| Site Institucional Simples | R$ 1.200 – R$ 2.000 |
| Landing Page | R$ 900 – R$ 1.800 |
| Site Completo com Blog | R$ 2.500 – R$ 4.000 |
A verdade é que não existe momento mais favorável para entrar nesse mercado. O Brasil vive uma explosão digital — mas falta mão de obra.
E como a TCC explica, o maior inimigo não é a falta de oportunidade, mas sim a crença de “isso não é para mim”. O cérebro sempre tenta evitar o novo, criando barreiras como:
Mas estudos mostram que **pequenos avanços diários** são suficientes para destravar qualquer habilidade.